LUISA COSTA GOMES
  • Casa
  • Vida
  • Obra
  • Teatro
  • Editora
  • Podcast
  • Pintura
  • AFASTAR-SE
Imagem

CASAS PARDAS, dramaturgia de Luísa Costa Gomes sobre o romance de Maria Velho da Costa, encenação de Nuno Carinhas,
Teatro Nacional de São João, 6 de Dezembro de 2012,
Teatro Municipal de São Luiz, 24 de Janeiro de 2013.

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem
Há uma citação de Gil Vicente gravada na porta de entrada de Casas Pardas(1977), a sinalizar uma inconsciente passagem de testemunho nos projetos encenados por Nuno Carinhas em 2012: da Alma de Mestre Gil para as Casas Pardas de Maria Velho da Costa, romancista que escreve sabendo que a poesia e o teatro existem. Antes de ser um romance-em-cena, Casas Pardas já tinha fingimentos de texto dramático, por via das suas muito brincadas reminiscências de várias vozes a várias vozes, que Luísa Costa Gomes escutou e adaptou. Diálogos acesos entre oficiantes do mesmo ofício, portanto. Casas Pardascartografa Lisboa no final dos anos sessenta, em plena agonia do regime salazarista: crise política e social, rumores das guerras coloniais e dos tumultos estudantis. O Portugal pardacento à espera do terramoto que virá em 1974, enquanto se escreve o caos afetivo em comunidade, por dentro das casas do amor e desamor de Elisa, Mary, Elvira e companhia. Mas Casas Pardas é acima de tudo a casa da língua portuguesa e dos seus vários linguajares, aqui em jubiloso processo de miscigenação com outras falas do mundo. Em “crioulo galáctico”, a psicopátria diz de si e dos outros, agora num palco perto de nós.
​
Manual de Leitura de Casas Pardas

​debate com Maria Velho da Costa sobre Casas Pardas


luisacostagomes@gmail.com
Imagem
Imagem
website por Origem Web Design
  • Casa
  • Vida
  • Obra
  • Teatro
  • Editora
  • Podcast
  • Pintura
  • AFASTAR-SE